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26/06/2014 - Abono do PIS/PASEP pago a partir de 15 de Julho


O Diário Oficial da União publicou ontem o cronograma do pagamento para os inscritos no programa com carteira assinada e que recebem até dois salários mínimos (R$ 1.448).
Pelo calendário que foi antecipado este ano, quem faz aniversário em julho, agosto e setembro, começa a receber o primeiro lote nos dias 15, 22 e 31 de julho, respectivamente. Para nascidos em outubro, novembro e dezembro, o pagamento será feito em 14, 21 e 28 de agosto.
Os nascidos em janeiro, fevereiro e março receberão nos dias 16, 23 e 30 de setembro. Para aniversariantes de abril, maio e junho o dinheiro sai 14, 21 e 31 de outubro.
Para os correntistas da Caixa, o benefício será depositado no 15 de julho (nascidos entre os meses 7, 8 e 9), 14 de agosto (meses 10, 11 e 12), 16 de setembro (meses 1, 2 e 3) e 14 de outubro (meses 4, 5 e 6).
O Pasep, que é pago a servidores públicos, pode ser sacado no Banco do Brasil a partir de 15 de julho por beneficiários com final de inscrição no programa 0 e 1; 14 de agosto (finais 2 e 3); 16 de setembro (finais 4 e 5) e 14 de outubro (finais 6, 7, 8 e 9). Os clientes do banco terão o valor depositado automaticamente.
Quem não retirar o dinheiro até 30 de junho de 2015 perde o benefício. Têm direito ao abono os cadastrados há pelo menos cinco anos e que receberam até dois mínimos nos meses trabalhados ano passado.
Para sacar, o trabalhador deve apresentar identidade, carteira de trabalho ou o cartão do PIS.
Benefício foi antecipado para julho
O pagamento do abono (R$ R$ 724) foi antecipado em um mês. Com a mudança, o benefício começa a ser liberado em julho, e não mais em agosto.
A medida foi tomada para evitar a concentração de pagamentos no primeiro mês do calendário.
Outra alteração é em relação a quem tem o abono depositado em conta corrente. Eles receberão de acordo com o mês de aniversário.
A previsão é que serão gastos R$19,9 bilhões com pagamento a mais de 25 milhões de trabalhadores. Valor é R$ 3 bilhões maior que o do orçamento anterior.

Fonte:O Dia

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18/06/2014 - Pequenas Empresas podem ficar isentas de Tributos Federais


As micro e pequenas empresas incluídas no Simples Nacional podem ficar isentas do pagamento de tributos federais, nos quatro primeiros anos de atividade.

As micro e pequenas empresas incluídas no Simples Nacional podem ficar isentas do pagamento de tributos federais, nos quatro primeiros anos de atividade. A medida está prevista no projeto de lei complementar (PLP 113 de 2011) do deputado Alfredo Sirkis, do PV do Rio de Janeiro, aprovado, na semana passada, na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados.

A ideia da proposta é dar a essas empresas um fôlego inicial quando ainda não conquistaram clientes e não se consolidaram no mercado, explicou o relator, Guilherme Campos, do PSD de São Paulo, que também é presidente da Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas. Porém, o deputado ressaltou que a aprovação da proposta na próxima comissão, a de Finanças e Tributação, não está assegurada.

"Como ela implica em uma renúncia de receita fiscal, quando for analisada na Comissão de Finanças e Tributação, o relator, em concordância com o autor, terá de achar a fonte de compensação para esta isenção. Se não for provisionado, se não for indicado de onde virá esta compensação, o projeto será rejeitado por inadequação orçamentária e financeira", explicou Campos.

A rejeição por inadequação orçamentária está previstas em normas como a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF, Lei Complementar 101 de 2000) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Segundo Alfredo Sirkis, de acordo com o Sebrae, as micro e pequenas empresas são responsáveis por mais da metade dos empregos com carteira assinada do País. Mas, de cada 100 empreendimentos criados, 73 sobrevivem aos primeiros dois anos. Ao apresentar a proposta, o deputado avaliou que é justamente o excesso de carga tributária um dos motivos que atrapalham a sobrevivência dos empreendimentos.

Para José Matias Pereira, professor de administração pública da Universidade de Brasília, o sucesso na tramitação da proposta vai depender da análise que o governo terá que fazer sobre o impacto fiscal da medida. Ele lembrou que a isenção de tributos federais gera um processo em cadeia, o que afeta a arrecadação.

"Mas, de qualquer forma, calculado esse impacto e o governo encampando a ideia apresentada pelo deputado, me parece que é algo relevante", disse.

O projeto de lei que isenta de Imposto de Renda, IPI, CSLL, Cofins e PIS-Pasep, nos quatro primeiros anos de atividade, as micro e pequenas empresas incluídas no Simples Nacional ficará sob responsabilidade do deputado José Stédile, do PSB do Rio Grande do Sul, na Comissão de Finanças e Tributação para apresentação do novo parecer.

A proposta de Sirkis não está no texto da nova revisão da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, que já foi aprovada pela Câmara e deverá ser votada pelo Senado no esforço concentrado previsto para os primeiros dias de julho.

Como principais novidades, o texto prevê o ingresso das micro e pequenas empresas do setor de serviço no regime tributário simplificado e reduzido do Super Simples e a redução de alíquotas cobradas do segmento para pagamento do ICMS.

Fonte: DCI

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18/06/2014 - STJ veda cobrança de diferencial de alíquota de ICMS por Estado


Com um placar de três votos a dois, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que o Estado onde está empresa que vendeu mercadoria não pode cobrar diferença de ICMS caso ela não comprove a entrega do bem ao comprador localizado em outro Estado.

O tema foi debatido na 1ª Turma por meio de um processo envolvendo a Usina Cerradinho, de Catanduva (SP) e o Estado de São Paulo. Em 1991, a companhia vendeu açúcar a uma empresa do Mato Grosso. O Fisco paulista, entretanto, alegou que a mercadoria não saiu do Estado, cobrando da companhia o diferencial entre a alíquota interna e a interestadual do imposto.

De acordo com um dos advogados que defende a usina, Pascoal Belotti Neto, do Belotti Advogados Associados, a autuação seria de aproximadamente R$ 400 mil. Ele diz que o auto de infração foi baseado no fato de o Fisco não ter encontrado registros de que a mercadoria passou pelo posto fiscal entre os Estados. Por isso, considerou que, apesar de ter sido paga a alíquota interestadual, o açúcar não teria saído de São Paulo.

A companhia, por outro lado, alega que a operação foi regular. "A usina agiu com a mais absoluta boa-fé", afirma Belotti Neto. No processo, a empresa descreve ainda que o contrato de compra e venda de sua mercadoria possuía a cláusula FOB (Free On Board), que deixa a cargo do comprador as custas com frete e seguro, por exemplo. Na prática, a responsabilidade do vendedor acaba quando ele entrega a mercadoria para a empresa que vai transportar.

O relator do recurso, ministro Ari Pargendler, deu ganho de causa ao Fisco. Durante o julgamento, o magistrado afirmou que a companhia que recebeu a mercadoria estava irregular, pois não entregava informações fiscais ao Estado desde 1990. Para ele, a usina deveria provar que a operação realmente ocorreu.

Pargendler defendeu ainda que não é a nota fiscal que define se a operação foi interestadual ou interna, mas a transferência física de um Estado para o outro.

Já o ministro Napoleão Nunes Maia Filho considerou que não faz parte da obrigação do vendedor fiscalizar a situação cadastral da empresa para a qual vai vender sua mercadoria. Para ele, se não há evidências de que a usina está envolvida com algum tipo de irregularidade, o fato de não provar que a mercadoria chegou ao Mato Grosso não é suficiente para embasar a autuação. "A obrigação do vendedor é comprovar que entregou a mercadoria a um transportador credenciado", afirmou durante o julgamento.

O advogado Murilo Henrique Miranda Belotti, que também defendeu a usina, comemorou a decisão. "A usina não tinha a obrigação de acompanhar a mercadoria que foi levada para outro Estado", disse.

Com o entendimento, o STJ reformou decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A Corte entendeu que a cláusula FOB tem validade apenas entre as partes, "nada valendo perante o Fisco".

Para o advogado Marcelo Salomão, do Brasil Salomão e Matthes Advocacia, o fato de existirem empresas que sonegam impostos pagando a alíquota interestadual apesar de fazerem operações internas não pode levar os Estados a autuar as companhias que não conseguem comprovar que a mercadoria saiu do Estado. "Como o Fisco faz uma cobrança em cima de uma presunção?", questiona.

O tributarista Daniel Correa Szelbracikowski, do Advocacia Dias de Souza, também comemorou a decisão. Para ele, nas situações em que a mercadoria não sair do Estado, o diferencial de alíquota deve ser cobrado da companhia que fez a operação interna subsequente.

Fonte: Valor Econômico

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17/06/2014 - Copa causa maior impacto no setor de serviços do que no comércio


O Ministério dos Esportes calculava que 600 mil turistas estrangeiros viriam ao Brasil para a Copa do Mundo, além de três milhões de turistas nacionais, movimentando R$ 25 bilhões na economia. Com o início do campeonato, já é possível projetar o impacto no comércio de bens, serviços e Turismo. O contribuição do Mundial no consumo dos brasileiros é um dos estudos que a CNC produziu sobre o tema. Ele mostra que o comércio não deve sentir um impacto significativo, mas que a alta na venda de televisores deve livrar a atividade de um desempenho pior neste ano. Os maiores beneficiados devem ser os bares e restaurantes. O Turismo, como a maioria das reservas nos hotéis foi feita com antecedência, por exemplo, não deve registrar tanta diferença no período, mas ganhou um grande número de novos postos de trabalho.

 

A confederação calcula que o Mundial de Futebol eleve em R$ 863 milhões a receita das lojas especializadas na comercialização de artigos de uso pessoal e doméstico no segundo trimestre de 2014 - o segmento responde por 6% do faturamento anual do varejo brasileiro. 

Com o encarecimento de serviços de manutenção e barateamento de novos aparelhos, os televisores devem estimular as vendas, que devem ser maiores que as das Copas de 2006 e de 2010, diz a CNC. Elas poderiam, inclusive, ter resultados melhores, não fosse o encarecimento do crédito. Considerando-se os níveis médios atuais de taxa de juros (42,0% ao ano) e o prazo de quitação por pessoas físicas (47,1 meses), a prestação de um empréstimo para a compra de um televisor, por exemplo, está 8,7% mais caro que no mesmo período do ano passado. Descontada a inflação, o encarecimento real (+2,3% ante abril de 2013) vem aumentando desde o último trimestre do ano passado.

Fábio Bentes, economista da CNC, em conversa com o JB por telefone, ressalta que o impacto no comércio, em geral, não é tão significativo, mas que a compra de televisores, com um estímulo do barateamento do produto, beneficia o comércio. Nos últimos 12 meses, lembra, os televisores têm ficado 4,5% mais baratos. Em relação à Copa do Mundo de 2010, eles ficaram 44% mais baratos, segundo dados do IPCA. Além disso, explica Bentes, o serviço de manutenção ficou 5,4% mais caro, funcionando também como um estímulo à troca de televisores. 

"Em termos de movimentação no comércio, ainda não dá para confirmar o impacto desse aumento na venda de televisores. Mas o segmento que mais cresceu em abril em relação ao ano passado foi justamente o de eletroeletrônicos, o que é a primeira confirmação desse impacto nas vendas com a Copa. Se comparar com o mês anterior, o único que cresceu foi justamente esse segmento. A ajuda da Copa para o comércio deve se confirmar nos próximos meses. Num ano fraco, o comércio pode ser salvo pelos eletroeletrônicos", comentou Bentes. 

Em relação ao Turismo, Bentes explica que, como a pesquisa que mede o faturamento na área é muito nova, faz-se uma estimativa da mão de obra com dados da movimentação de passageiros nos aeroportos. "Esse é um setor que depende muito de mão de obra. Então podemos facilmente associar o aumento da mão de obra a um aumento do faturamento. Só a Copa será responsável por 35% dos novos postos criados em 2014." 

De acordo com estimativa da Embratur, a Copa deve gerar um fluxo de 3,6 milhões de turistas, número equivalente à metade do total de visitantes do ano inteiro. A CNC estima que, para atender a esse aumento, atividades como serviços de hospedagem, de alimentação, de transporte, agências de viagens e serviços culturais e recreativos deverão ampliar em 47,9 mil a oferta de vagas entre abril e junho.

O segmento de serviços de alimentação, como bares e restaurantes, deve responder pela maior parte da geração do emprego no turismo, com 16,1 mil vagas, equivalente a 33,5%. Em seguida, devem vir os serviços de transporte de passageiros, com previsão de abertura de 14,0 mil empregos, 29,2% do total. Hotéis, pousadas e similares devem ofertar 12,3 mil vagas, 25,7%. Juntos, esses três segmentos deverão responder por 88,4% do total de vagas a serem criadas. 

Rio e São Paulo, salienta Bentes, devem responder por mais de 52% das vagas no Turismo, não só por serem palco da abertura e encerramento da Copa, mais por serem as principais portas de abertura do país, com atrativos para a permanência dos turistas para além do evento. "Se não tivesse a Copa, seria um ano bastante complicado para o Turismo."

A CNC também realizou um estudo sobre a intenção de consumo das famílias brasileiras em relação à Copa. Os resultados gerais revelam que as famílias de renda mais alta estão predominantemente mais predispostas a gastar em bens e serviços do que as demais, na maioria dos itens pesquisados. No corte regional, o Norte lidera as intenções de gastos em catorze dos vinte itens pesquisados, já que a renda dos trabalhadores formais tem evoluído mais do que a média nacional. Já o corte que confronta as cidades-sede e as demais, apresenta distribuições mais equilibradas nas intenções de gastos, com destaque para as cidades que não vão receber jogos.

Entre os que dispostos a viajar durante o Mundial, a hospedagem em casas de familiares será a principal opção de alojamento, especialmente entre os consumidores com renda familiar de até dez salários mínimos.

A pesquisa também revelou que os brasileiros estão mais dispostos a gastar com alimentação, principalmente dentro do lar - por ser mais barato, do que com televisores. No entanto, como explica Bentes, como o preço dos televisores é mais significativo para a economia,  eles ganham uma presença maior. Entre os consumidores, continua Bentes, 13,3% estão dispostos a comprar televisores, o que reforça a tendência do consumo.

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16/06/2014 - Governo lança pacote de estímulo ao mercado de capitais


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou nesta segunda-feira que o governo vai isentar de Imposto de Renda (IR) os ganhos de capital no investimento em ações de empresas de pequeno e médio portes.

A isenção é válida para empresas com faturamento de até R$ 500 milhões ao ano e valor de mercado de até R$ 700 milhões na data da oferta de ações. O benefício fiscal será válido até 2023, e inclui as negociações realizadas com os papéis dessas companhias no mercado secundário, segundo o ministro.

O governo criou ainda um grupo de trabalho para simplificar o recolhimento de IR, que terá 90 dias para apresentar as medidas.

Na semana passada, o Valor informou que o ministro iria desengavetar algumas medidas que vinham sendo discutidas há quase um ano. Entre as principais, já estava essa isenção do imposto.

Mantega confirmou também a prorrogação para o fim de 2020 da isenção de Imposto de Renda no investimento de pessoas físicas e estrangeiros em emissões de títulos de dívida, como debêntures, destinadas a financiar projetos de infraestrutura. Originalmente, o incentivo acabaria no fim do ano que vem.

Além da extensão do benefício, o governo decidiu ampliar os setores que contam com a isenção. Foram incluídos os segmentos de educação, saúde, hídrica e irrigação e ambiental entre os que podem emitir debêntures incentivadas.

Outra iniciativa anunciada hoje por Mantega é a isenção do recolhimento semestral de imposto de renda (“come-cotas”) para os fundos de índices (ETF) de renda fixa, além da incidência de alíquota regressiva.

“Queremos estimular o mercado de longo prazo de renda fixa”, disse durante evento na BM&FBovespa. Segundo ele, os detalhes da decisão estarão em medida provisória a ser editada nas próximas duas semanas. “Estamos vendo se será possível fazer valer a medida a partir de agora.”

A alíquota de IR sobre ganhos de capital para esses ETFs será de 25% para prazo de até 180 dias; 20% para prazo entre 181 e 720 dias; e 15% acima de 720 dias.

Conforme apresentação do ministério da Fazenda, seguem os principais pontos das medidas:

1 – Facilitar abertura de capital

Público-alvo:

Pessoas físicas investindo diretamente ou por meio de fundos;

Empresas de Porte Médio, com valor de mercado inferior a R$ 700 milhões e receita bruta do exercício anterior ao IPO inferior a R$ 500 milhões

Regras gerais:

O benefício se estende ao mercado secundário (transacionando ações incentivadas)

Adesão às regras diferenciadas de governança (Bovespa Mais ou equivalente)

2 - Simplificação Tributária (para facilitar acesso de pessoa física ao mercado de capitais)

Criação de grupo de trabalho entre governo federal e BM&FBovespa, com apresentação de proposta para facilitar o recolhimento do imposto de renda em ações em 90 dias

Problema a ser resolvido: 

Complexidade tributária afasta do mercado de capitais investidores pessoa física. Atualmente, a pes soa física realiza a apuração e recolhe o imposto até o último dia do mês subsequente.

3 - Debêntures Incentivadas de Infraestrutura

Prorrogar incentivos tributários para emissão de debêntures de infraestrutura para 31 de dezembro de 2020;

Incluir projetos de infraestrutura na área de educação, de saúde, hídrica e irrigação, e ambiental.

Mantida a alíquota zero de imposto de renda sobre ganhos de capital para debêntures de infraestrutura em setores prioritários definidos pelo governo federal, em projetos com prazo médio ponderado de 04 (quatro) anos. 

4 - Exchange Traded Fund (ETF) de Renda Fixa

Normatizar o mercado de ETF de renda fixa e reduzir as taxas de juros para transações de longo prazo

Tributação dependerá da duration (prazo médio ponderado) das carteiras que compõem o ETF: 25% para duration até 180 dias; 20% duration entre 181 e 720 dias; e 15% duration acima de 720 dias.

Fonte: Valor Econômico

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13/06/2014 - Novos rumos da contabilidade no Brasil


Um dos serviços mais fundamentais para o empreendedor é a contabilidade, que hoje tem um papel muito mais amplo e estratégico do que há alguns anos

De acordo com números do Sebrae, no Brasil existem 6,3 milhões de empresas. Mas o que espanta é saber que, desse total, 99% são micro e pequenas empresas (PMEs) e os pequenos negócios, tanto formais como informais, respondem por mais de dois terços das ocupações do setor privado.

E a tendência é o número crescer cada vez mais, uma vez que o brasileiro tem uma veia empreendedora muito forte. Porém, não basta empreender. É preciso estruturar uma empresa de forma organizada, com metas, estratégias e, claro, um canal de fornecedores de confiança. Afinal, o empresário não conseguirá fazer tudo sozinho e, geralmente, no início, ele ainda não tem a real noção do que é ser gestor do negócio.

Um dos serviços mais fundamentais para o empreendedor é a contabilidade, que hoje tem um papel muito mais amplo e estratégico do que há alguns anos. Em primeiro lugar, o contador deixou de ter aquela imagem do “guarda livros”, que faz diversos cálculos e fica em uma sala empoeirada, repleta de papéis, documentos e máquinas de calcular.

No mercado atual, não existe mais espaço para amadores e as coisas evoluíram muito. Os escritórios contábeis passaram, dessa forma, do perfil de “mal necessário” para a posição de “parceiro estratégico”. 

Atualmente precisamos estar muito próximos das operações das empresas e participar ativamente do que acontece com elas, facilitando a tomada de decisões, principalmente as que impactam no caixa. Afinal, ninguém quer perder dinheiro.

Além disso, com a mudança da forma do envio das informações para o governo federal, que acontece de forma on-line, a velha mania dos empresários de acharem que tudo tem um jeito, ficou para trás. Quem não acompanhar o mercado e entender a importância da contabilidade e do parceiro nessa área, está fadado a não ter sucesso.

No entanto, é importante que as empresas procurem parceiros confiáveis, que tenham algumas características essenciais: agilidade, cultura e pró-atividade para conseguir acompanhar as constantes mudanças da legislação. Além disso, precisa ser comunicativo para interagir com seus clientes e, assim, dirimir suas dúvidas e elucidar um mundo novo que a empresa ou o empreendedor está iniciando.

Outro fator fundamental é procurar parceiros que estejam conectados com o mundo tecnológico. Hoje, tudo é on-line e tem uma agilidade incrível. Claro que os papéis ainda existem, mas o contador precisa ter uma rede de informática compatível para suportar envios dos dados para órgãos públicos, bem como softwares de gestão contábil e fiscal, que devem ser atualizados constantemente para cumprir o determinado pelos governantes, e hardware atualizados para interagir com os sistemas.

Com um parceiro dentro desse perfil, o empreendedor pode focar em seu negócio e manter sua empresa funcionando perfeitamente e dentro do dinamismo das legislações brasileiras.

Fonte: Jornal Contábil

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30/06/2014 - Cuidados fundamentais ao fechar uma empresa


Para sair sem grandes prejuízos de um negócio que não deu certo, é importante não permitir que o endividamento ultrapasse um terço daquilo que foi investido.

O encerramento de uma empresa envolve, quase sempre, perdas financeiras e desgaste emocional, e pode se tornar ainda mais complicado se não for feito um planejamento para assegurar que, enquanto a empresa permanecer aberta - mesmo que não esteja atuando -, não deixe de fornecer em seu tempo devido as declarações de caráter compulsório à Receita Federal (as chamadas obrigações acessórias), evitando assim receber multas por não atender às exigências do Fisco. 

Encerrar uma empresa é relativamente fácil. A grande dificuldade é que, com exceção das empresas que adotam o regime do Simples nacional, é impossível dar baixa antes de saldar todas as pendências tributárias e previdenciárias. Se a empresa tiver débitos, pode levar um tempo substancial até que eles sejam quitados e a baixa, formalizada. Enquanto isso não ocorre, mesmo que não faça qualquer movimentação, a empresa é considerada ativa, devendo, portanto, manter em dia a entrega das obrigações acessórias. 

Até alguns anos atrás, quando uma empresa deixava de funcionar e não conseguia pagar os débitos fiscais, era comum o responsável retirar a documentação do escritório de contabilidade e levá-la para casa, a fim de esperar que transcorresse o prazo legal de cinco anos para prescrição das dívidas. Hoje, com o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) , que obriga as empresas a entregar declarações periódicas sob pena de multa, esse cenário se tornou impraticável. 

O fato de a empresa estar aberta já é um gerador de dívidas. Para as empresas que pagam imposto com base no lucro presumido, a multa pela não entrega de uma obrigação é de R$ 500,00. Assim, se uma empresa deixar de entregar duas obrigações por mês, ao final de um ano terá acumulado R$ 12 mil em multas. E isso se agrava pelo fato de que, em determinadas situações, os juros pelo não pagamento de multas podem ser maiores do que aqueles praticados pelo sistema financeiro. 

Por isso, o mais recomendado é buscar a assessoria de um profissional contábil, para manter em dia as obrigações acessórias enquanto a empresa estiver aberta, e planejar o encerramento da mesma, com o parcelamento das dívidas e a definição de um fluxo de pagamentos. Esse planejamento é fundamental para que as perdas não se multipliquem e a empresa possa ser encerrada no menor prazo possível, sem mais prejuízos. 

Uma das coisas mais difíceis para todo empresário é saber quando parar. Muitas pessoas baseiam suas decisões em expectativas, na esperança de que alguma coisa aconteça para alterar uma situação desfavorável. O brasileiro é muito persistente em certas situações, mas, em se tratando de negócios, a persistência pode ser desastrosa. Uma empresa até pode funcionar por algum tempo fora de seu ponto de equilíbrio, desde que tenha um lastro de patrimônio ou uma expectativa concreta de negócios que lhe permita, pelo menos, cobrir o seu déficit. Mas, em geral, se o empresário não conseguir empatar os custos ou tiver que injetar mais dinheiro na empresa, esse já deve ser visto como um alerta para que repense suas operações, mude o foco dos negócios ou, se for o caso, comece a preparar o encerramento. 

Para sair sem grandes prejuízos de um negócio que não deu certo, é importante não permitir que o endividamento ultrapasse um terço daquilo que foi investido. Até esse patamar, é possível liquidar a empresa, vender seu estoque ou bens para pagar os credores e encerrar as atividades, sem colocar dinheiro do bolso. Com mais de um terço do investimento comprometido com dívidas, o crédito bancário se torna difícil, e as possibilidades de uma solução satisfatória se estreitam cada vez mais. 

Ninguém abre uma empresa pensando em fechá-la, mas é importante saber que, se isso ocorrer, um bom planejamento e uma boa assessoria contábil podem ajudar o empresário a encerrar uma etapa da melhor maneira possível, para seguir em frente. 

Por: Fernando Nunes de Lima

Fonte: Cruzeiro do Sul

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30/06/2014 - 12 ideias para tornar o escritório mais criativo e dinâmico


São propostas para tornar o local de trabalho mais estimulante — inspiradas no que aceleradoras e espaços de coworking andam fazendo.

São Paulo - É muito comum que os funcionários passem mais tempo no trabalho do que em qualquer outro lugar. Nada mais justo, portanto, do que oferecer a eles um ambiente inspirador e dinâmico. Nos últimos anos, aprofundou-se a tendência de derrubar portas, paredes, divisórias e quaisquer outros obstáculos à livre circulação de ideias num escritório.

 

Os antigos espaços compartimentados estão dando lugar a salões enormes, abertos e transparentes, que são capazes de abrigar dezenas de profissionais e onde a hierarquia deixou de se confundir com a geografia. Um estagiário pode dividir a mesa com os donos da empresa, por exemplo, sem a menor cerimônia. Todos se veem e compartilham espaços e equipamentos.

O resultado, dizem os adeptos, costuma ser uma relação de trabalho mais integrada e produtiva. “Os escritórios estão mudando porque as exigências mudaram”, afirma Pedro Waengertner, fundador da aceleradora paulistana Aceleratech. “Há uma crescente indistinção entre a casa e o trabalho devido à mobilidade concedida pelas novas tecnologias.

O conforto e uma sensação geral de aconchego são essenciais para as pessoas que trabalham desse novo modo.” No Vilaj, espaço de coworking de Florianópolis, o escritório colaborativo virou um atrativo extra para empreendedores e potenciais empregados. “Quando eles chegam para conhecer nosso ambiente, falam que é um lugar descontraído e no qual querem trabalhar”, diz Igor Chede Collaço, sócio do Vilaj.

Uma pequena ou média empresa pode fazer pequenos investimentos de tempo e dinheiro para tornar seus espaços mais modernos. Exame PME conversou com gestores de aceleradoras e espaços de coworking, além de empreendedores de startups, para entender como eles organizam seus escritórios. A seguir, elencamos algumas ideias.

1 Mobília portátil

Para criar um espaço flexível, é importante ter mesas e cadeiras intercambiáveis, próprias para ser carregadas para lá e para cá. Há três tipos de mesa como essas que podem ser encontrados em lojas de móveis e decoração — com tampo e suportes dobráveis (para liberar espaço quando necessário), com rodinhas (chamadas de “mesas com rodízios”) e modelos triangulares adaptados para empilhar (que pesam menos de 10 quilos).

No Nós Coworking, espaço de trabalho compartilhado de Porto Alegre, a disposição das mesas pode mudar a qualquer momento. “Na hora de fazer uma reunião, colocamos três ou quatro delas juntas”, diz Walker Massa, sócio do Nós Coworking. “Quem precisa discutir um assunto rápido e não faz questão de privacidade não precisa esperar por um horário na sala de reuniões.”

Quando o Nós Coworking se organiza para receber uma palestra, as mesas são dispostas em forma de auditório. Se há um evento que precisa de mais espaço para a circulação de pessoas, algumas são empilhadas nos cantos. “Além de aproveitar melhor o espaço, a mobília portátil dá mais agilidade ao nosso dia a dia”, diz Massa.

2 Dança das cadeiras

Assim que uma pessoa começa a trabalhar no Nós Coworking — como funcionário de uma das startups hospedadas no local ou como autônomo —, ela é avisada de que não terá uma mesa fixa à disposição. Em geral, a orientação faz parte de uma política maior que incentiva o trabalho em casa por alguns dias da semana.

Nesses casos, a empresa fornece laptop e smartphone equipados com ferramentas de gestão e comunicação instantânea. Quem faz muita questão de sentar sempre no mesmo lugar corre o risco de ver o espaço ocupado por um estranho amanhã. “Parece inconveniente carregar os pertences de um lado para o outro, mas as pessoas se acostumam a não acumular tranqueiras em cima das mesas e dentro das gavetas”, diz Massa.

Os itens pessoais devem ser guardados na mochila ou num armário coletivo, como aqueles de colégio americano. Em alguns escritórios moderninhos, nem sequer existem gavetas individuais. “Nós recomendamos que os poucos documentos gerados em papel sejam digitalizados e arquivados em serviços online, como Dropbox e Evernote”, diz Massa.

Os adeptos da rotatividade de mesas dizem que isso ajuda as pessoas a conhecer melhor os colegas. “Quando o funcionário está em volta de profissionais que só trabalham na mesma área, sua visão sobre os processos da empresa é limitada”, diz Massa. “Ao juntar gente de diferentes departamentos, o entendimento sobre o trabalho do outro acontece de forma natural.”

3 Conexão em toda parte

Quando equipadas com sinal de internet sem fio (Wi-Fi), as áreas comuns da empresa podem se transformar em espaços produtivos de trabalho e reuniões. Na Aceleratech, que hospeda sete startups num prédio da faculdade ESPM, empreendedores e funcionários estão acostumados a trabalhar durante parte do tempo usando as mesinhas do café.

“Eu mesmo não tinha mesa fixa até poucas semanas atrás”, diz Waengertner, da Aceleratech. Esse tipo de mobilidade só é possível quando a banda larga do escritório é boa o suficiente para atender à demanda de toda a equipe. “A empresa precisa disponibilizar 2 megabytes por funcionário ou mais, dependendo do setor de atuação”, afirma Luiz Carlos Santin, da consultoria em telecomunicações NextComm.

“O empreendedor também deve se certificar de que as tecnologias contratadas permitem acessar arquivos importantes do trabalho a qualquer hora e em qualquer lugar.” Santin recomenda às empresas abolir alguns armários dos corredores e colocar pufes no lugar. E com muitas tomadas por perto para recarregar notebook, tablet e smartphone.

A sobra de fios esparramados por todo lado pode ser amenizada com organizadores de cabos — pecinhas de plástico ou velcro vendidas em lojas de decoração que prendem os fios em mesas e paredes. Os organizadores custam de 20 a 50 reais em lojas de decoração.

4 Sem paredes e divisórias

O gaúcho Alberto Blanco, de 46 anos, nunca teve uma sala só para ele na sede de sua empresa de mídias digitais, a Riot, em São Paulo. “Eu prefiro trabalhar junto com o pessoal do comercial, da produção e do design”, afirma Blanco. “É onde as coisas acontecem.” Na Riot, nenhum chefe tem sala própria, não existem baias separando as pessoas, e funcionários de diferentes setores trabalham misturados.

“A minha mesa tem o mesmo tamanho das mesas dos gerentes e dos estagiários”, afirma Blanco. Funciona assim desde a fundação do negócio, em 2006. Hoje, são mais de 250 empregados e Blanco não sentiu a necessidade de mudar o esquema de trabalho. Quem não se adapta não permanece na empresa por muito tempo.

“Queremos jovens multifuncionais e criativos”, diz Blanco. “Eles não podem se fechar em casulos e agir como se o mundo fosse seu quarto.” Os entusiastas da quebra de baias e divisórias dizem que não se trata de modismo. Na opinião deles, os layouts convencionais, com suas separações por status, lembram as pessoas de se colocar em seus devidos lugares todos os dias.

“Aqui tem de ser o contrário”, diz Blanco. “Um funcionário está conversando com outro sobre um desafio. Um terceiro escuta e entra na discussão. Uma quarta pessoa se mobiliza e oferece uma perspectiva nova. Essa efervescência gera nossas melhores ideias e projetos.”

5 Isolamento para quem precisa

Um estudo recente feito pela Universidade Cornell, de Nova York, mostrou que os trabalhadores expostos ao nível de barulho de um escritório aberto apresentam níveis de adrenalina mais altos que o normal — uma resposta do organismo ao estresse. O que algumas empresas fazem para contornar esse problema é repartir o escritório em duas grandes áreas.

O espaço de coworking Templo, no Rio de Janeiro, tem uma parte descontraída, com churrasqueira, jardim, piscina e pessoas que conversam animadamente em rodas de bate-papo. Mas também tem outra mais silenciosa, própria para tarefas que exigem concentração e disciplina. “Ninguém é obrigado a ficar o tempo inteiro num ambiente ou no outro”, diz Herman Bessler, sócio do Templo.

“A pessoa pode mudar de lugar conforme os afazeres do dia.” Numa pequena empresa, a divisão de ambientes pode ser feita de acordo com as exigências de cada departamento. “Os funcionários do RH, de TI e do financeiro costumam preferir a ala dos quietinhos”, diz Bessler. “Quem trabalha com criação e marketing gosta do lado mais barulhento e agitado.” 

6 Método da geladeira

Na sede paulistana do HelloFood, site de delivery de comida, os funcionários usam lousas instaladas nas paredes — como se faz na geladeira de casa com telefones importantes e horários de compromissos — para registrar listas de tarefas e informações que toda a equipe precisa ter à mão.

“Tem de tudo nessas lousas. Metas coletivas, passo a passo de como fazer reembolso, promoções do dia e por aí vai”, diz Marcelo Ferreira, sócio do HelloFood. “Elas servem para que todo mundo possa contribuir com ideias ou organizar melhor as atividades”, afirma Ferreira. Existem várias maneiras de fazer o mesmo em pequenas e médias empresas. Uma ideia é pintar as paredes com tinta verde ou preta apropriada para ser riscada com giz, encontradas em lojas de construção por 25 reais (lata de 900 ml).

Outra opção são as lousas brancas de vinil, que algumas startups usam também como mesa de reunião para sessões de brainstorming. Uma terceira possibilidade é investir em paredes desse material. Existem canetas especiais para superfícies de vidro que custam em torno de 12 reais. A tinta é resistente a água e pode ser removida com um esfregão. “O legal das lousas é a facilidade para criar e modificar fluxos e organogramas”, diz Ferreira. “Também dá para desenhar gráficos com métricas da empresa.”

7 Mapa dos crachás

Sabe aqueles adesivos e placas que ficam no alto das portas indicando qual departamento funciona em cada lugar? Na Aceleratech, esse tipo de comunicação visual precisou ser aperfeiçoado. Como as pessoas das diferentes startups (ou departamentos) trabalham juntas e sem divisórias, a solução encontrada foi instalar espécies de totens com fotos, nomes e cargos próximos a cada grupo de trabalho.

Na prática, são mapinhas com o layout do escritório decorados com as fotos dos funcionários e o que eles fazem, como nos crachás. “Quem chega aqui pela primeira vez já fica sabendo quem é quem e não precisa sair perguntando onde fulano e beltrano se sentam”, diz Waengertner, da aceleradora.

“É algo que dispensa o uso de recepcionista para fazer papel de guia.” O mapa também possibilita que os colegas de diferentes áreas se conheçam antes mesmo de precisarem trabalhar juntos. “Muitas vezes chega alguém que eu nunca vi na vida já me chamando pelo nome”, diz Waengertner.

8 Informação à vista

No escritório do HelloFood há TVs de tela plana de 40 polegadas que exibem os principais indicadores da empresa em tempo real. Três exemplos são as ligações pendentes no call center, o número de pedidos e o índice de conversão em clientes dos visitantes do site. A principal diferença entre o que aparece nas TVs e o que está escrito nas lousas é que, nas telonas, ninguém pode mexer.

“Para as TVs, reservamos os dados que dependem da atualização automática de um software”, afirma Ferreira. Os objetivos ao colocar os resultados da empresa à vista de todos são motivar a equipe a bater as metas e acelerar a tomada de decisões. “Nas avaliações de desempenho, ninguém pode reclamar que não sabia das informações”, diz Ferreira. “Para ganhar o jogo, é preciso acompanhar o placar.”

9 Cabine do silêncio

Não é fácil encontrar uma fórmula que promova a integração da equipe e, ao mesmo tempo, preserve a privacidade. Na aceleradora carioca 21212, quem precisa fazer uma videoconferência, um telefonema ou realizar uma tarefa totalmente isolado pode se instalar num espaço com pufes e aparelhos telefônicos, uma espécie de cabine do silêncio.

“São duas divisórias perpendiculares até o teto que formam quatro ambientes com isolamento acústico”, diz Frederico Lacerda, fundador da 21212. “Esses espaços servem para atividades específicas, que não acontecem todos os dias, como o fechamento de grandes contratos e negociações confidenciais.”

10 Ambientes multifuncionais

Com o metro quadrado custando cada vez mais caro, não faz muito sentido deixar cômodos ociosos no escritório. Para quem trabalha numa aceleradora ou em coworking, a sala de reuniões, por exemplo, não serve só para fazer reunião. Na 21212, a mesa dessa sala é uma mesa de pingue-pongue, que serve para entretenimento nos horários em que nenhum encontro de trabalho está marcado.

“Assim aproveitamos o espaço ao máximo”, diz Lacerda. Em algumas startups, a sala de reuniões também se transforma em sala de aula e hackerspace, uma espécie de laboratório compartilhado onde funcionários e convidados fazem experimentos ou apresentações em áreas como artes, audiovisual, robótica e culinária.

11 Gestão no post-it

Um dos maiores aprendizados do programa de aceleração de que Diego Lima, de 29 anos, participou em 2013 foi um método de organização de tarefas com post-its. “Organizamos todos os nossos fluxos de atividades com lembretes coloridos”, afirma Lima, dono da Kaplen, que vende softwares de controle de vendas para varejistas.

Na sede da empresa, em Recife, há uma parede tomada por post-its que indicam em que pé as coisas estão no desenvolvimento de produtos. As tarefas são divididas em três fases — “para fazer”, “em execução” e “terminadas” — e colocadas da esquerda para a direita, de acordo com a urgência. “Quando uma tarefa começa a ser feita ou é concluída, mudamos a cor e a posição do post-it”, diz Lima.

Se há muitos papelzinhos acumulados à direita, é sinal de que o trabalho está atrasado e pode haver gargalos em breve. O ideal é que nenhuma anotação fique mais de um dia tomando poeira. São duas­ as vantagens do post-it para fazer a gestão de tarefas ou controlar os estágios de um novo produto ou serviço. Uma: as anotações são bem intuitivas. Outra: todo mundo pode ver.

“Para nós, funciona melhor que um software porque qualquer pessoa pode mexer sem nenhuma dificuldade”, diz Lima. “E, quando alguém levanta da mesa e muda alguma coisa no quadro, incentiva os outros a fazer o mesmo.”

12 Sala de descompressão

TVs com videogame, cestas de basquete, mesa de sinuca, café que vira bar na hora da happy hour, pufes, redes para ler um livro, chão adaptado para andar de patins e skate e grama sintética para jogar futebol. Tudo isso pode caber numa sala de descompressão, lugar que os funcionários usam para se livrar da pressão do trabalho.

A intenção é que a pessoa adentre esse local e esqueça — ao menos por alguns minutos ou horas — que está em um escritório. No Vilaj, coworking de Florianópolis, há um espaço com sofazinhos para descansar ou tirar uma soneca. O cochilo pode acontecer em qualquer horário durante o período em que o coworking funciona, das 8 às 20 horas.

“É muito comum que espaços como os nossos tenham um cantinho da soneca, que pode ficar dentro ou fora da sala de descompressão”, diz Igor Chede Collaço, do Vilaj. “As pessoas não precisam trabalhar estressadas.” Um dilema que o empreendedor costuma ter é se deve gastar dinheiro com regalias como essas ou simplesmente pagar os melhores salários possíveis.

Collaço aponta um aspecto relacionado a economia comportamental para defender os benefícios da sala de descompressão. “Se eu distribuir 15 reais para cada funcionário participar de uma happy hour, não é algo que parece tão valioso e descolado quanto ter um minibar com cerveja liberada dentro da empresa”, diz ele.

Fonte: EXAME

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30/06/2014 - Governo discute medidas para agradar a empresários e reanimar a economia


A presidente Dilma Rousseff traçou uma estratégia para reverter o baixo crescimento da economia e lançou o esboço de uma nova política para a indústria. Anunciou vários pacotes de “bondades” para empresas, todos destinados a estimular a produção.

A seis meses do fim do governo, a presidente Dilma Rousseff traçou uma estratégia para reverter o baixo crescimento da economia e lançou o esboço de uma nova política para a indústria. Dilma anunciou, nos últimos dias, vários pacotes de “bondades” para empresas, todos destinados a estimular a produção e a tirar a economia das cordas neste ano eleitoral. 

Apesar do diagnóstico sombrio do Banco Central - que reduziu a estimativa de crescimento e elevou a previsão de inflação deste ano -, o governo aposta na deflação dos preços de alimentos para impedir nova alta do custo de vida. Dilma sabe que a economia, mais do que nunca, virou fator decisivo na disputa eleitoral e, diante de previsões negativas, tenta dar aos empresários um horizonte de mais longo prazo. 

Para estimular a indústria e agradar a consumidores, o governo decidiu prorrogar o desconto no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis. Antes, a equipe econômica planejava elevar o IPI em 1.º de julho, de 3% para 7%. Agora, o governo não sinaliza com nova alta este ano.

Dilma também vai anunciar, nos próximos dias, a entrega de novas moradias do programa “Minha Casa, Minha Vida” em várias capitais. Na última semana em que pode inaugurar obras, por causa da Lei Eleitoral, a presidente quer mostrar que mantém o estímulo à construção civil, outra área importante para alavancar o crescimento e a geração de empregos. 

Sem carta. A avaliação do governo é que, ao lançar as bases de uma nova política industrial, Dilma aponta para a recuperação da economia no primeiro trimestre de 2015, indicando o fim da era do “pibinho”. Ao contrário do que em 2002, quando Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito pela primeira vez, o PT não lançará desta vez uma nova “Carta aos Brasileiros” para acalmar o mercado financeiro. 

Na tentativa de driblar o pessimismo e afastar o mau humor, a estratégia do Planalto é discutir previamente as medidas com os empresários, como Dilma fez na reunião com o Fórum Nacional da Indústria, no dia 18. Na avaliação de dirigentes ouvidos pelo Estado, Dilma protagonizou um importante movimento de reaproximação com o setor produtivo. 

O diálogo prossegue e deve produzir novas medidas, para serem anunciadas ainda neste ano. Há negociações com os Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento. O setor têxtil, por exemplo, discute um regime tributário específico. Se prosperar, as empresas terão queda de 18% para 3% em sua carga tributária. Também está no forno um programa de renovação das máquinas industriais. 

Confiança. As causas estruturais da perda de confiança do empresariado, porém, continuam longe da agenda do Planalto. “O buraco é mais fundo e, para fazer o Brasil sistemicamente mais competitivo, o caminho é árduo”, afirmou o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Buch Pastoriza. 

Para ele, as reformas política, trabalhista, previdenciária e tributária têm de ser feitas no primeiro semestre de 2015. “Se não fizer, daqui a quatro anos a situação estará irreversível e deixaremos de ser uma potência industrial”, disse Pastoriza.
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Para Maurício Canêdo Pinheiro, da FGV do Rio, as medidas adotadas até agora são positivas, mas de alcance limitado. “Na ponta do lápis, às vezes não vale a pena.” Diante do calendário político, os empresários optaram por concentrar as conversas com o governo nos itens que podem ser resolvidos no curto prazo e, nesse campo, saíram otimistas. “São as bases de uma política industrial”, resumiu o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Walter Cover.

Fonte: Estadão

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